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Quem sou eu

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Durante 25 anos apoiei a formação de equipes e líderes, bem como busquei ser uma pessoa melhor, respeitando meus valores e mantendo um posicionamento ético diante da vida. Neste momento me entrego à minha missão de vida. A vivência adquirida até aqui me levou à uma visão crítica da maturidade dos ambientes corporativos em pequenas, médias e grandes empresas, bem como dos comportamentos que possibilitam estratégias eficazes para alcance de resultados e formação de equipes altamente produtivas e colaborativas. Minha busca é para que as pessoas busquem seu empoderamento e tenham as rédeas da própria vida nas mãos, perseguindo a felicidade como sua principal meta. Esta formação se dará através de consultorias e treinamentos comportamentais, workshops, palestras motivacionais e personal e/ou professional coaching.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A crise contra a honra das pessoas!

Todos sabemos que a famosa "crise" está levando à um repensar das estruturas dentro das cabeças, casas e organizações.

A falta de água(e consequente energia elétrica) e o tal mosquito atingiram a minha cidade e tantas outras, fazendo com que as pessoas sejam responsabilizadas por tudo o que está ocorrendo. Passam a direcionar bônus(desconto) por suas economias, a fingirem uma educação de "prevenção" para não deixar água parada e etc. Fazem com que elas se sintam culpadas por tudo. Da mesma forma as empresas ao lerem seus resultados, vasculham suas despesas e concluem que somente suas reduções poderão melhorar o resultado já que as vendas não respondem. 

Momentos difíceis temos passado.

Noutro dia vi uma reportagem na globo onde apontavam um erro/risco numa das casas visitadas no mutirão de combate ao mosquito: a mangueira da saída do ar condicionado de um dos quartos que dava para o quintal era levada para uma garrafa pet, que estava com vão entre a mangueira e o bico, propiciando a reprodução do mosquito dentro dela. O fiscal então pareceu se realizar com aquilo, se empolou todo; causando constrangimento naquela cidadã e a apontou como a única responsável pelo risco; e na sequência rapidamente deu a solução (fazendo pose para a câmera): "Virou a água contida na garrafa no ralo. Pronto, resolvido. Não tem mais água parada. Não tem mesmo".

Mas daí fiquei observando a solução (e lembrando tudo que li sobre os recursos finitos e a reprodução do mosquito) e pensei: Dado que naquele momento não havia larva alguma do mosquito naquela água dentro da garrafa (e não tinha mesmo) o fiscal poderia ter orientado a moradora a colocar cloro dentro da garrafa pet e quando fosse limpar o quintal, a utilizá-la. O uso da água então atingiria o seu máximo aproveitamento. Mas ele não fez. Disse pra ela deixar a mangueira pingar no quintal e jogasse a garrafa fora.

Observei em paralelo, nas ações de ajustes de estrutura nos ambientes corporativos, algo similar. Nestes no entanto não há fiscais, mas heróis. Estes heróis comportam-se como oportunistas(gente de pouca índole) que nada sabem daquilo que criticam, que ao verem uma oportunidade de aparecerem na foto(neste caso cair nas graças do novo chefe), saem voando em bandos, grudados uns nos outros e também ao lado dos novos paladinos, de um lado para o outro, fazendo bastante barulho, apontando culpados e se prontificando para ajudar a resolver coisas que sempre souberam ocorrer e que pouco se importavam; desconsiderando riscos; desrespeitando a história das pessoas; difamando os ausentes(que fingiam amizade e solidariedade nas dificuldades) e fazendo com que aqueles que ainda estão lá e que participaram das entregas feitas antes, se sintam incluídos naquilo que eles acreditam não foi bom o suficiente.
Usam fatos isolados para suas conclusões, não contextualizam nada, não se preocupam em saber o porque algumas coisas foram feitas do jeito A ou B. Ouvem apenas o discurso que lhes convém. Usam palavras de baixo calão para se referirem ao que não entendem, aos excluídos ou àqueles que pretendem excluir mas ainda não podem porque dependem do conhecimento deles. Nada do que foi construído e que sustentou a continuidade é sequer visitado. simplesmente jogam tudo o que foi feito no ralo, ou fingem que jogam(o que é ainda pior). Mudam o formato, utilizam todo o conteúdo e as boas práticas de antes, mas colocam seus nomes como autores e amanhã se apropriam dos feitos dos outros. Desrespeitosos é o que são.

A verdade irá se revelar. Nada que se constrói com imediatismo ou falta de ética tem efetividade. Bater cadência é outra coisa. Garantir a constância como disse o Abílio Diniz no outro dia é que é a glória. O mundo se desmorona ali na frente: na propagação do mosquito pelos continentes, no número de mortos, ou ainda pelo abandono dos ratos quando o navio começar a afundar ou ainda quando as empresas mais precisarem de compromisso profissional para atravessar o que virá. Estão construindo seus indicadores sobre suas métricas. Ficarão todos doentes, contaminados por sua soberba e vaidade.Triste legado. 

Acredito na leitura de resultado no médio e longo prazos como: educar as pessoas para economizar água e energia elétrica(mesmo quando ela não é escassa); em construir programas de saneamento básico que impeçam a propagação de doenças(e não apenas deste mosquito); em pessoas que constroem suas histórias em cima dos seus feitos e das suas inovações e não nas calúnias, injúrias e difamações de quem as precederam. 



Até que esse mundo que idealizo possa acontecer, lamento por todos nós que temos de conviver com os discursos, ações vazias e arrogantes de governos e dirigentes inexperientes e ineficientes.

Um comentário:

  1. Terei prazer de postar todos os comentários que possam discordar do meu posicionamento, desde que aquele que deseja se manisfestar identifique-se. É só uma questão de princípios. Se uma pessoa esconde-se atrás do um id anônimo, novamente se faz covarde.

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